Você já praticou Judô? Jigoro Kano idealizou o Judô a partir da combinação dos conceitos do Budismo, Xintoísmo, Confucionismo e Taoísmo - estes, parte da cultura religiosa e filosofia de vida do povo Japonês [1].
Os seus objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
Com isso, nove dizeres foram nomeados como princípios do Judô, além de duas máximas - pressuposto básico da prática - sendo [1]:
- SEIRYOKU-ZENYO, que significa a máxima eficiência com o menor gasto de energia;
- JITA-KYOEI, que significa bem estar e benefícios mútuos;
Aplicando esses conceitos ao desenvolvimento de software, chegamos a boas práticas como [2]:
- Desenvolver a menor quantidade de código personalizado possível;
- Maximizar o reuso;
- Utilizar com sabedoria o poder de processamento;
- Minimizar distribuições desnecessárias;
- Unificar as arquiteturas;
- Simplificar o processo de desenvolvimento;
Pode parecer um pouco sem contexto, mas quanto mais eu vivo, mas percebo que existe muito desperdício na atividade de desenvolver software. Desperdício de dinheiro, traduzido em: funcionalidades que nunca são usadas, cronogramas irreais obrigando que o famoso banco de horas cresça, desenvolvedores inexperientes (e pior, sem treinamento) assumindo grandes responsabilidades, contratos mal feitos, entre outros fatores.
Logo, existe o grande descrédito da nossa atividade que é "muito cara" e "muito arriscada". Atualmente tenho estudado muito formas de Desenvolver Software de forma ágil e gostaria de recomendar alguns materiais que ando lendo:
- Agile Manifesto
- Scrum and XP from the Trenches (Henrik Kniberg)
- Caindo na real... (37 Signals)
- A Nova Metodologia (Martin Fowler)
- Planning Extreme Programming (Kent Beck e Martin Fowler)
- Extreme Programming Explained: Embrace Change (Kent Beck)
Boa leitura! E deixem seu comentário...
Referências:
[1] DOS SANTOS, Saray Giovana. JUDÔ: ONDE ESTÁ O CAMINHO SUAVE?
[2] BEGOLI, Edmon. Software Judo.
Um comentário:
Grande Saulo,
infelizmente parei na faixa azul (nada a ver com queijo, uai!). Ou seja, não assimilei quase nada da 'cultura judô'. Mas tua analogia bateu como várias fichas caindo. Que beleza! Parabéns!
Postar um comentário